Automação industrial, Internet das Coisas, indústria 4.0… Afinal, como esses termos estão conectados e quais são as diferenças entre eles?
O ser humano tem se especializado em desenvolver técnicas e instrumentos capazes de minimizar o esforço para realizar suas atividades ao longo da História. Esse é o ideal por trás da invenção das máquinas, no caso dos processos de automação industrial, e dos softwares, na tecnologia da informação.
A seguir, explicaremos as diferenças entre automação industrial e Internet das Coisas, dois conceitos que têm por base integrar processos e facilitar a resolução de problemas, seja na indústria ou no cotidiano das pessoas. Falaremos também sobre a nova indústria e a perspectiva de que as fábricas se tornem mais inteligentes. Boa leitura!
A eficiência gerada pela automação industrial
Todo o processo para aumentar a eficiência na produção industrial pode ser chamado de automação industrial. Portanto, quaisquer técnicas, equipamentos ou softwares que otimizem as etapas de produção com o único objetivo de, no fim das contas, apresentarem melhores resultados, estão incluídas.
Quando pensamos em automação industrial, logo visualizamos grandes máquinas trabalhando em toda a cadeia produtiva de um produto. No entanto, também é possível imaginar esse conceito aplicado a pequenas e médias empresas.
A automação industrial pode ser um processo grande ou pequeno. A implementação de robôs para substituir soldadores em fábricas de automóveis é um exemplo de processo complexo.
No entanto, a automação também pode ser feita com o uso de controladores simples. Ela é desenhada sob medida para um processo ou uma fábrica, sempre com o objetivo de trazer mais eficiência e vantagens para o processo produtivo.
3 vantagens de se investir na automação industrial
1. Aumento da produtividade
Ao abandonar alguns processos manuais para investir na automação, uma consequência óbvia é aumentar a produção (ao mesmo tempo em que se emprega menos tempo nas tarefas). Chamamos isso de aumento da produtividade. Afinal, a máquina trabalha mais rápido e, se devidamente programada e mantida, sem parar.
2. Economia de energia e matéria-prima
Uma das formas de atingir maior eficácia durante o processo de produção industrial é garantir que as máquinas consumam menos energia e uma menor quantidade de matéria-prima para obter um resultado igual o esperado.
3. Controle de qualidade
Qualquer processo manual está sujeito a uma maior taxa de desperdício de materiais, por conta do filtro do controle de qualidade. Pode acontecer de uma peça não sair conforme as especificações necessárias, ou um produto ser finalizado com tamanho diferente do padrão.
Na prática, isso significa que uma parcela do tempo investida na fabricação desses produtos simplesmente foi jogada fora. Mas esse risco diminui consideravelmente com o processo de automação industrial, pois as máquinas são capazes de atingir uma repetibilidade muito maior do que os seres humanos. Isso significa menos erros, mais qualidade e menos desperdício.
A Internet das Coisas e o futuro dentro de nossas casas
Basicamente, a tecnologia permite que todo tipo de objeto seja uma superfície conectável e estabeleça interações com outros itens. Na Internet das Coisas (IoT), a conexão chega aos objetos comuns, como eletrodomésticos, carros e até peças de moda.
Alguns exemplos já se tornaram realidade hoje em dia, como o sistema de aquecimento de uma casa, que é acionado remotamente por um smartphone, ou a cafeteira que liga e prepara o café a partir da hora determinada por um alarme. Os sistemas de segurança que podem ser acessados e controlados remotamente são fruto da conexão.
Se a automação é responsável por mudanças constantes desde meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, a Internet das Coisas é o conceito que os amantes de tecnologia sempre aguardaram tomar forma.
No entanto, não são só as tarefas domésticas que passarão por uma verdadeira revolução. A IoT chega a áreas diversas, como saúde, esportes e manufatura, às plantas industriais e aos equipamentos presentes nelas.
As mudanças dos processos industriais
A conectividade entre objetos, característica da Internet das Coisas, também chega ao chão de fábrica, elevando o conceito de automação industrial a outro patamar. Essa capacidade de comunicação entre as máquinas (já chamada de comunicação Machine-to-Machine, ou M2M) será responsável por uma série de impactos na indústria.
A Internet das Coisas, quando aplicada ao cenário industrial, também é chamada de IIoT (Internet das Coisas Industrial), mas é muito comum ser referida como IoT. Um dos impactos é a redução da mão de obra, pois máquinas conectadas entre si saberão exatamente quando começar e encerrar um determinado trabalho.
Isso também proporcionará economia de energia, redução de custos e até um rearranjo geral na organização da planta de fábrica. Um exemplo da aplicação da Internet das Coisas no meio industrial é o caso de equipamentos, como bombas, que podem ser programados para emitirem um alerta quando for a hora de dar manutenção.
A indústria 4.0 e a união de todas as tecnologias
Já era de se esperar que, com a evolução da internet, a automação e outras tecnologias, a produção industrial se transformasse radicalmente. Por isso, já se pode dizer que está acontecendo uma nova revolução industrial, que recebe o nome de indústria 4.0.
A indústria 4.0 representa tudo o que há de mais moderno em tecnologia e significa uma verdadeira transformação na forma de produzir. O termo foi criado na Alemanha e está baseado nos seguintes pilares:
- IoT;
- automação;
- Big Data;
- robótica;
- simulação computacional;
- segurança da informação;
- integração de sistemas;
- computação em nuvem;
- realidade aumentada;
- manufatura aditiva.
Todas essas tecnologias, juntas, criam um ambiente cada vez mais eficiente, ágil, dinâmico e, por que não, desafiador. Implementar e gerir a indústria 4.0 não é um passo simples.
O planejamento para a implementação da fábrica inteligente
Além de contar com a mão de obra capacitada, uma empresa também precisa pensar nas tecnologias necessárias para lidar com o grande volume de dados gerados e armazenar as informações com segurança e confiabilidade.
Para a troca de informações, o protocolo MQTT é uma boa solução. Já em termos de segurança, recomenda-se que sejam usadas chaves de acesso, criptografia, antivírus, firewall e outras camadas. A grande questão é conseguir integrar os dados enviados pelos diversos sensores e formar informações que sejam úteis para a tomada de decisões.
Quem planeja fazer parte dessa nova indústria precisa pensar, principalmente, em maneiras de integrar todos esses sistemas e conectar os diversos setores da empresa, como financeiro, manutenção, gestão e assim por diante.
Portanto, podemos dizer que preparar-se para essa nova realidade ainda é um desafio. Empreendedores, gestores, profissionais e fornecedores de tecnologia precisam trabalhar juntos para transformar as fábricas em ambientes realmente inteligentes.
Uma coisa é inegável: a Internet das Coisas e a automação industrial são imperativas para a indústria brasileira e mundial. A indústria 4.0 é a chave para manter a competitividade e a eficiência.
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