Com o avanço da Internet das coisas, o IoT, as formas de comunicação e de protocolos começaram a exigir novas formas de ações, que permitiam conexões mais rápidas, leves e eficientes. É o caso do MQTT, um tipo de protocolo muito utilizado nos últimos anos e que tem ganhado força entre os desenvolvedores de IoT. Separamos no texto de hoje algumas informações relevantes a respeito dele, além de as suas principais vantagens. Já o broker é um padrão publish/subscriber (publicador/subscritor), um intermediário no processo de comunicação entre os sensores (publish) e os diversos clientes (subscriber), Confira:

O que é o MQTT?

O protocolo MQTT é a sigla para Message Queuing Telemetry Transport, ou seja, é o protocolo de mensagens entre máquinas. Desenvolvido pela IBM no final dos anos 90, ele tinha como objetivo principal ajudar na comunicação entre sensores e satélites. Hoje, o MQTT é utilizado de diversas formas, especialmente nos lOt e nas automações residenciais.
Leve e. baseado no protocolo tradicional da internet TCP/IP, o MQTT tem sido a melhor alternativa para a internet das coisas, já que pode suportar comunicações assíncronas, ou seja, pode suportar dados transmitidos em fluxos estáveis.

Como funciona o MQTT?

De forma bem geral e resumida, o processo é basicamente:

  • A mensagem é enviada ao broker, que é capaz de entender e ler múltiplos aparelhos ao mesmo tempo;
  • Através da base de TCP/IP os aparelhos leem as mensagens e aproveitam as que fazem sentido de alguma forma;
  • Os sensores dos mais diversos aparelhos então podem se comunicar e trabalhar juntos, em uma comunicação cooperativa entre as máquinas.

O que é o broker?

O broker é o elemento responsável por gerir as publicações e as subscrições do protocolo MQTT. Ele é como uma espécie de mediador entre as máquinas, capaz de fazer com que a comunicação de fato ocorra entre elas. O broker permite um desacoplamento entre as partes, novidade entre esse tipo de sistema.

Quais as vantagens do protocolo?

Em geral, as vantagens do protocolo MQTT são nítidas para quem deseja um fluxo mais amplo e a possibilidade de conectar várias máquinas e sensores ao mesmo tempo. Vamos a algumas delas:

  • Codificação mais simples, que permite que o protocolo funcione mesmo em sistemas pouco modernos ou com falhas de armazenamento. Além disso, ele será útil até em redes onde a internet é limitada;
  • Sistema que não se sobrecarrega: Só o necessário passa por um protocolo MQTT, o que faz com que ele não fique sobrecarregado e sofra panes.;
  • Domínio Público: Um protocolo de domínio público garante que haja mais flexibilidade e que ele seja instalado em qualquer rede ou hardware. Além disso, ele permite ser configurado conforme suas escolhas;
  • Segurança e qualidade aliadas com a simplicidade do protocolo, que é mais simples do que o AMQP, por exemplo. Excelente para uso em sistemas embarcados.

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