A análise preliminar de riscos, muitas vezes conhecida apenas como APR é um documento fundamental em negócios de vários tipos e especialmente nas indústrias. Com a APR, é possível prever e minimizar riscos, aumentando a segurança de todos os trabalhadores.
Em muitos projetos, como aqueles que envolvem eletricidade, o uso dessa ferramenta é obrigatório e regulamentado por norma. Por isso, é fundamental que empreendedores e gestores saibam do que se trata e como fazer essa análise.
Quer ficar por dentro do assunto? Então, acompanhe conosco!
O que é APR?
A análise preliminar de riscos é uma ferramenta de segurança utilizada para identificar os potencias riscos presentes no ambiente de trabalho e alertar os trabalhadores sobre os perigos aos quais eles estão expostos. Sempre que um novo projeto é iniciado, é altamente recomendável realizar a APR.
Além de identificar, na APR também são listadas as ações para mitigar os riscos e minimizar a probabilidade de acidentes. Também é feita uma organização de cada etapa do trabalho com o objetivo de orientar melhor os trabalhadores. Portanto, ela é uma ferramenta para promover a saúde e a segurança dos trabalhadores.
Por que ela é importante?
Segurança é uma palavra de ordem em ambientes corporativos e tem ainda mais relevância quando falamos em indústrias. E a APR é importante justamente por tratar desse tema. Ao promover a segurança, organizar as tarefas e orientar os trabalhadores, a APR se torna uma grande aliada de qualquer empresa.
Como fazer uma análise preliminar de riscos?
A APR deve ser feita em conjunto por profissionais da área de segurança e por supervisores e líderes de cada setor. Os seguintes campos devem estar presentes:
- Responsável — quem vai aplicar a APR;
- Data de utilização da APR;
- Nome da empresa;
- Tarefa a ser executada;
- Riscos — detalhamento de todos os riscos envolvidos na tarefa;
- EPIs necessários;
- Equipamentos — ferramentas, máquinas e outros equipamentos, bem como os riscos envolvidos na utilização de cada um deles;
- Normas de segurança a serem observadas;
- Etapas de trabalho, com seus respectivos riscos e medidas preventivas;
- Número da revisão da APR (por exemplo, 001, 002 e assim por diante);
- Responsáveis pela elaboração e implementação da análise.
Geralmente, o estudo para elaboração da APR envolve três etapas: caracterização dos riscos, determinação de ações de controle e análise de falhas humanas. Veja o que deve ser feito em cada uma delas!
Identificação e caracterização de riscos
Aqui, são identificados os riscos, bem como as suas causas e consequências. Eles são classificados por níveis, sendo que os riscos que têm consequências mais graves devem ser tratados primeiro.
Levantamento de ações de prevenção e controle
A partir dos riscos identificados e do histórico de acidentes, os profissionais de segurança traçam medidas para prevenir e controlar as situações de risco. O objetivo é identificar os agentes causadores e trabalhar continuamente para mitigar os danos.
Análise de possíveis falhas humanas
Por fim, durante a execução da análise de riscos, deve-se sempre levar em conta o fator humano. Muitos acidentes são causados por falhas humanas ou atos inseguros que, às vezes, poderiam ser evitadas se fossem tomadas medidas para impedir esse tipo de comportamento.
Por isso, a APR deve contemplar também ações para que máquinas, equipamentos e processos sejam concebidos de maneira a minimizar as possibilidades de falha humana durante a operação e a manutenção. Um processo tende a ser mais seguro na medida que se torna menos dependente dos fatores humanos.
Por fim, ressaltamos que o trabalho realizado na APR não deve parar por aí. A análise de riscos deve ser uma rotina em qualquer empresa. Ao analisar, documentar e melhorar continuamente os processos, sua empresa tem muito a ganhar em segurança e saúde.
E você? Concorda conosco sobre a importância da APR e da segurança no ambiente de trabalho? Então, compartilhe o texto nas suas redes sociais e divulgue essas informações!
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